Com a pandemia da Covid-19 e o isolamento social, as crianças que antes se dividiam entre casa e escola se limitaram apenas ao ambiente residencial. Com isso, os cuidados precisam ser intensificados para evitar acidentes domésticos.
Os riscos dentro de casa podem variar de acordo com cada faixa etária, no entanto, muitos deles podem ser evitados com pequenas cuidados.
Nem todos os acidentes podem ser evitados, mas os pais devem ficar de olho em tudo o que está em seu alcance para tentar garantir a segurança dos pequenos.
Os acidentes mais comuns podem acontecer quando, por curiosidade, as crianças inserem objetos em tomadas vazias, tropeçam em tapetes, batem em móveis ou brincam com objetos cortantes.
Segundo a ONG “Criança Segura” (https://criancasegura.org.br/) no Brasil, no ano de 2018, 46,1% crianças entre 0 a 14 anos, foram internadas por quedas.
A recomendação do Ministério da Saúde, para prevenção às quedas, inclui medidas como manter protetores de berços com grades altas, não deixar a criança sozinha em cima de móveis como cama, sofá, trocador, e não deixar uma criança sozinha sob os cuidados de outra criança.
Outras medidas de segurança são: instalação de telas de proteção ou grades nas janelas e varandas abertas, assim como a proteção nas escadas.
Reforçamos que a PREVENÇÃO é o meio mais eficiente e menos danoso, para a família e crianças. Isso não significa impedir o crescimento e desenvolvimento normal inerente a cada fase. A curiosidade e vontade de explorar o meio em que vive são importantes, e precisam ser incentivadas, no entanto, cabe aos familiares e cuidadores a supervisão contínua na tentativa de impedir os acidentes domésticos, que por sua vez, podem deixar sequelas irreversíveis ou até mesmo levar perda de um ente querido.
Confira os acidentes domésticos mais comuns: